sábado, 15 de agosto de 2020

Construção Civil

(Capa do Jornal de Negócios em 2011)

Analisando o período entre 2007 e 2014, o total de pessoas a trabalhar na construção caiu de 527 mil para 276 mil, o que significa que, em apenas seis anos, o setor da construção ficou quase sem metade dos postos de trabalho que tinha. A falta de obras, tanto públicas como privadas, era o reflexo da grave crise económica que o País atravessava. Com a crise e a austeridade aumentou também o crédito malparado. Atualmente, o sector conta com 600 mil postos de trabalho e 17,4 % do PIB. E trata-se de uma actividade que é decisiva para a retoma da economia e para a captação do investimento. Deixar o sector cair no desastre absoluto não é uma alternativa viável para o nosso País. O sector da construção tem sido responsável por uma redução do número de desempregados. Este é mais um indicador da relevância desta atividade no momento complexo que estamos a atravessar e evidencia a necessidade de assegurar todas as condições para que as empresas da construção e imobiliário possam desempenhar o seu papel de motor da retoma da economia e do emprego.

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