terça-feira, 21 de dezembro de 2021
Feliz Natal
domingo, 19 de dezembro de 2021
O meu apoio para Bastonário
O PRR pode ajudar? Uma vez que estamos a concorrer com toda a Europa, para captar engenheiros terá de se subir preços...
Pode, se Portugal souber valorizar-se. Nos últimos dois ou três anos entregámos mais de metade das contratualizações a empresas estrangeiras. Na construção, praticamente todas eram espanholas. A riqueza não fica cá. Estamos a produzir trabalho para exportar riqueza e isso não pode acontecer. Temos de criar ferramentas para salvaguarda do interesse nacional. Numa contratação pública, independentemente de bem aplicada a livre concorrência e a transparência de mercado, se há cadernos de encargos inerentes e cláusulas contratuais, que já se pode fazer à medida de Portugal, e se pede que o engenheiro responsável da obra da construtora tenha 20 anos de experiência profissional, dos quais dez em ferrovia, é grave porque não tivemos nos últimos 20 anos ferrovia desenvolvida aqui. Estamos a entregar os trabalhos a empresas estrangeiras. São essas cláusulas de blindagem que têm de salvaguardar a liderança do exercício técnico para empresas portuguesas. Bastava pedir dez anos de experiência em vias de comunicação e transportes e resolvia-se o assunto. Há pormenores que fazem imensa diferença e impactam na riqueza que pode ou não ficar em Portugal. São estas intervenções que queremos ter em conjunto com quem decide, transformar a intervenção dos nossos engenheiros através da sua associação representativa, não só como executores mas também decisores, até nas políticas que interessam a Portugal.
Estamos prestes a conhecer o vencedor do concurso internacional para desenvolver a Avaliação Ambiental Estratégica (AAE) para definir a localização do Novo Aeroporto de Lisboa. O trabalho vai ter 16 meses. Os engenheiros não conseguem trabalhar mais depressa ou são os políticos eternizam problemas?
Para processos complexos há soluções complexas, mas esse caso tem duas nuances: essa dimensão da demora é uma. Podia demorar menos com a imposição de prazos... Em 2008, o LNEC levou seis meses a fazer o trabalho, embora com menos zonas mapeadas potencialmente aeroportuárias.
A demora tem muitas vezes que ver com a qualidade da resposta e da responsabilidade técnica. Aqui a questão é saber qual é a responsabilidade técnica da AAE, se existe, se está indexada, se é feita por pessoas altamente qualificadas... porque isso obriga a uma conjugação de intervenções e subpartes que pode demorar. Mas entendo que 16 meses para fazer um estudo, por mais que seja a obra principal do país dos próximos tempos, é demais. Se isso demora 16 meses, quanto demorará o projeto completo?
Qual seria a melhor localização?
Pelo lado da Ordem, vamos lançar um debate rápido, com prazo apertado, para ter uma posição oficial na defesa da salvaguarda de Portugal. Sendo que não há posições unânimes. A minha é que queremos ter o tríplice Europa/Ásia/ América temos de ter um grande aeroporto na zona de Lisboa que permita uma concentração de voos e distribuição de pessoas, de identidade portuguesa, que nos beneficie. Tipo Barajas em Madrid. Sob esse ponto de vista não pode haver pulverização, tem de haver um aeroporto central muito grande. Por isso defendo Alcochete.
A Ordem vai trabalhar para ter um estudo paralelo à AAE?
Isso não, pode é comentá-la se o governo o requerer. O que vai fazer é lançar debate para determinar a posição oficial sobre a localização.
O PRR está aí à porta. Portugal tem engenheiros para executar tantos milhões?
Era bom poder responder afirmativamente, mas não tem. É uma das centralidades da nossa candidatura alertar e querer ajudar a resolver esse problema, porque não vamos ter capacidade técnica suficiente para o que o Estado se propõe fazer nos próximos dez anos.
E onde se pode ir buscar?
Temos de pôr isto em duas dimensões: se pensarmos que vamos ter 50 mil milhões de investimento na década e já estamos aflitos com 2,5 mil milhões anuais, já não temos engenheiros, e se pensarmos que os nossos emigrantes não voltam - e se voltassem teriam dificuldade em preencher as necessidades do país -, acho que temos de ter claras políticas de imigração qualificada e integrada num plano de combate ao défice demográfico português. Nós queremos ajudar à solução e temos propostas.
Para fazer obra e família?
Também. Há um exemplo dos anos 70, o Luxemburgo, que não tinha população ativa suficiente e fez um trabalho social intenso, chegando a dois países "finalistas" para apostar na imigração deles: jugoslavos e portugueses. Apostaram em nós e hoje há portugueses ou seus descendentes em posições de liderança. Nós temos de ser proativos e não reativos. Já tem havido movimentações com a fileira da construção para tentar acelerar questões de imigração setorial, mas é complicado, porque a fileira ainda não é vista como motor da economia, mesmo que o seja - e com o PRR e o PT2030 será mais.
Que especialidades têm mais dificuldade de encontrar mão-de-obra especializada?
Todas, ainda que por razões diferentes. As áreas tradicionais têm hoje muito menos procura nos cursos, cria-se menos fornadas de engenheiros, por razões sociológicas, da crise na construção da última década, por exemplo, a procura diminuiu imenso. E emigrou imensa gente - só na construção há um défice de 70 mil profissionais. Depois, se pensarmos no PRR e no PT2030, que são baseados na transição digital, na ação climática, nas infraestruturas e na mobilidade, é tudo engenharia, seja das novas tecnologias seja das engenharias clássicas. E nas novas áreas temos um problema delicado: sendo desmaterializadas, os nossos jovens engenheiros emigram às vezes até sem saírem de Portugal.
Isso também abre oportunidade para captar pessoas de fora.
Provavelmente, mas precisamos das tais políticas de imigração setorial e profissional para complementar as nossas faltas. Nós queremos ser parte da solução e também estamos preocupados com a valorização dos engenheiros. Tem existido nos últimos anos uma política de contratualização pública que prejudica as empresas portuguesas, nalguns casos em particular os engenheiros. Os preços base abaixo do valor de referência do mercado levam a que as empresas, para ter trabalho, tenham de diminuir preços, para o que baixam margem ou vão só para sobreviver. Isso faz que não consigam subir salários e provoca dumping salarial - uma evidência nos últimos anos na engenharia - com a agravante de as empresas não conseguirem riqueza, que é o que provoca inovação e internacionalização. Portanto, indiretamente, o Estado está a prejudicar-se a si próprio ao não ter empresas musculadas.
sexta-feira, 17 de dezembro de 2021
quarta-feira, 15 de dezembro de 2021
sexta-feira, 10 de dezembro de 2021
quinta-feira, 9 de dezembro de 2021
Carta ao meu querido Bombeiro
quarta-feira, 8 de dezembro de 2021
Urbanismo
Projeto Térmico de novo obrigatório
Decreto-Lei n.º 102/2021, de 19 de novembro, introduziu a primeira alteração ao Decreto-Lei n.º 101-D/2020, de 7 de dezembro, repondo a obrigatoriedade de apresentação do projeto de conforto térmico enquanto projeto de especialidade, segundo uma notícia do Imojuris. O diploma estabelece requisitos quer para edifícios novos, quer para edifícios existentes sujeitos a renovações, tendo em vista alcançar um parque imobiliário com necessidades quase nulas de energia.
Uma das alterações mais controversas deste novo enquadramento legal foi a exclusão do projeto de conforto térmico, que desde 1 de julho tinha deixado de ser obrigatório enquanto projeto de especialidade no âmbito dos requisitos mínimos de desempenho energético de edifícios novos. Técnicos, arquitetos, engenheiros e engenheiros técnicos «discordaram por completo desta decisão», disse Bento Machado Aires, coordenador do Colégio de Eng.ª Civil da Ordem dos Engenheiros – Região Norte. Tanto que, recentemente, o Governo fez publicar o Decreto-Lei n.º 102/2021, de 19 de novembro, que altera o Decreto-Lei n.º 101-D/2020, de 7 de dezembro, «repondo a obrigatoriedade de apresentação do projeto de conforto térmico enquanto projeto de especialidade», sublinhou Bento Machado Aires.
Na opinião de Bento Machado Aires, a par de iniciativas como os programas “Vale Eficiência” e “Edifícios Mais Sustentáveis”, «é necessário tomar medidas de reação à subida do preço da energia», visto que Portugal «continua a ser um país de casas energeticamente pobres».
segunda-feira, 6 de dezembro de 2021
segunda-feira, 29 de novembro de 2021
sábado, 27 de novembro de 2021
quarta-feira, 24 de novembro de 2021
85 anos
domingo, 21 de novembro de 2021
Viana
Se o meu sangue não me engana | como engana a fantasia
Havemos de ir a Viana | ó meu amor de algum dia
domingo, 14 de novembro de 2021
sábado, 13 de novembro de 2021
sexta-feira, 12 de novembro de 2021
Betão Armado
O primeiro período de utilização do betão armado em Portugal estende-se por cerca de 30 anos, desde o início dos anos ’90 do século XIX. Várias referências definem este prazo de tempo: 1892 (abril), que coincide com a concessão da primeira patente Cottancin em Portugal através da pessoa de José Martins; 1894 (setembro), quando se regista a primeira patente Hennebique em Portugal, na pessoa de Jacques Monet; 1897, que vê a construção da Fábrica de Moagem de Caramujo, primeiro edifício do país construído inteiramente em betão armado; 1925, ano do início das obras do Cinema Capitólio, primeira manifestação portuguesa da arquitetura moderna; 1927, data da construção de um armazém de três andares em Sta. Apolónia, projetado pelo arquiteto João Jorge Coutinho e feito inteiramente de estrutura de betão armado, com uma área de mil metros quadrados, onze metros de altura e um terraço no telhado. Também temos de reconhecer que a história da implementação do betão armado em Portugal está fortemente ligada ao início da produção de Portland no país; produção alcançada inicialmente pela indústria de cimento localizada em Alhandra, propriedade de António Teófilo de Araújo Rato, que, desde 1894, tinha começado a fabricar o material após a apresentação da sua patente para “[...] o fabrico de cimento artificial Portland por via húmida ou seca [...]”. Naquele tempo, as condições sociais e económicas do País eram ideais para o desenvolvimento destas inovações tecnológicas. Além disso, para Teófilo António Rato, a produção nacional deste sector era necessária para o desenvolvimento global do país, porque permitia também reduzir a importação de Portland de países estrangeiros, como França, Alemanha, Inglaterra, favorecendo, portanto, a economia do país. A difusão do betão armado em Portugal está, então, ligada ao crescimento industrial que o país estava a viver na viragem do século e à recuperação e desenvolvimento urbanos que advinham deste crescimento.
👷🏻♂️🦺🥾🏗️🧱🏙️🌉🇵🇹
quinta-feira, 11 de novembro de 2021
Quote 📝
"Never give in - never, never, never, never, in nothing great or small, large or petty, never give in except to convictions of honour and good sense." Winston Churchill
quarta-feira, 10 de novembro de 2021
Sessão
Sessão Técnica da Ordem dos Engenheiros da Região Norte - Delegação de Braga e Colégio de Engenharia Civil
terça-feira, 9 de novembro de 2021
segunda-feira, 1 de novembro de 2021
New Times 👷🏼♂️
New times, new projects, new stage. 👷🏻👷🏼♂️🦺👔👓💻🖱️🖥️📒✏️📐📏📋
Always inserted in civil engineering. 🧱🏗️🏘️🏢🏬🏭🌉🌆🏙️
The Way is straight ahead. 👣👣🔼⬆️
domingo, 31 de outubro de 2021
sábado, 30 de outubro de 2021
sexta-feira, 29 de outubro de 2021
quinta-feira, 28 de outubro de 2021
quarta-feira, 27 de outubro de 2021
terça-feira, 26 de outubro de 2021
segunda-feira, 25 de outubro de 2021
Resiliência
O que não nos derruba torna-nos mais fortes!
"Braga, capital da construção civil, lamenta o presente e teme o futuro." 16 de Fevereiro de 2012, in Jornal Público
domingo, 24 de outubro de 2021
Cobardia
"Há umas semanas fui assolado por um terramoto pessoal, com óbvias motivações políticas, lançado por um cobarde anónimo. Ninguém supõe o quanto isto me incomodou, mesmo sabendo de onde vinha o lodo.
Não invoco anonimatos, incompatibilidades ou psicopatas. Invoco as coisas boas da vida: a dignidade que sempre defendi e que é reafirmada, a lisura dos comportamentos que sempre tentei prosseguir, a honestidade intelectual posta em todas as coisas que fiz e que faço.
O resto fica como estória, já que não conta para a História.
Obrigado a todas e todos (e foram muitos) que me manifestaram o seu apreço e solidariedade neste momento de tentativa de homicídio pessoal (e político)."
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sábado, 23 de outubro de 2021
Congresso
Peregrinação ao São Bentinho
sexta-feira, 22 de outubro de 2021
quinta-feira, 21 de outubro de 2021
Pobreza Energética
quarta-feira, 20 de outubro de 2021
Despedida da Junta
<<António José Silva, até aqui secretário da junta de freguesia, fruto da coligação Fafe Sempre e PSD, despediu-se de forma emotiva do executivo, referindo que “termina agora uma caminhada que iniciou com o único propósito de prestar um bom serviço à nossa terra”.
“Esta coligação resumiu-se a um grupo de fafenses empenhados e orgulhosos que sempre deram o primeiro passo para as soluções de Fafe e dos fafenses na procura constante em resolver, ajudar, atender e ouvir. Conseguimos. Fafe e os fafenses estiveram sempre em primeiro”, acentuou.
Satisfeito com o trabalho realizado, António José Silva disse desejar que o mandato que agora inicia seja ainda superior ao que termina, destacando três assuntos que estarão na ordem do dia do novo executivo: a nova sede, o cemitério e o corredor verde.
“Não serei nunca, pois não é o meu estilo, um crítico, nem comentador de café. Desde já apresento a minha disponibilidade em ajudar a freguesia de Fafe em tudo que puder e souber, pois se adorava esta cidade no passado, saio daqui hoje a amá-la. Andarei sempre por aí”, concluiu.>> (Expresso de Fafe)