Curso de Engenharia Civil

O objetivo geral do Curso em Engenharia Civil é formar profissionais com competências adequadas para a sua integração no mercado de trabalho garantindo que possuem a capacidade e responsabilidade adequada para intervir a todos os níveis de atos de engenharia civil, após obterem a respetiva Cédula Profissional como reconhecimento do título de engenheiro que em Portugal é da competência exclusiva da Ordem dos Engenheiros. 

As áreas especificas curriculares do curso são: Estruturas, Geotecnia, Hidráulica, Materiais de Construção, Construções e Gestão da Construção, Vias de Comunicação e Planeamento. 

O exercício da profissão de Engenheiro Civil em Portugal é regulado pela Ordem dos Engenheiros (OE). Todos os estudantes que concluem o Curso de Engenharia Civil podem requerer a admissão a membro efetivo da OE para o Colégio de Engenharia Civil.

Este curso forma profissionais com a capacidade de projetar e dirigir tecnicamente todos os tipos de empreendimentos de Construção Civil e Obras Públicas. Os graduados em Engenharia Civil adquirem formação necessária ao exercício da sua atividade profissional nas mais diversas áreas de trabalho deste ramo de atividade, o que contribui para a sua grande aceitação no mercado de trabalho. 

Os Engenheiros Civis estão colocados em empresas de construção, gabinetes de projeto ou entidades públicas, podendo exercer a sua atividade profissional em: 

- elaboração de projetos das especialidades de engenharia civil; 

- gestão e fiscalização de empreendimentos; 

- promoção imobiliária; 

- administração pública; 

- fabrico de materiais e componentes; 

- laboratórios da área da construção ou investigação.

Tempestades na construção civil

As tempestades Elsa e Fabien afectaram bastante o nosso país nestes últimos dias. 

Precisamente, uma das grandes dificuldades dos engenheiros civis e empreiteiros, e demais agentes da construção, é o facto de conseguirem conciliar a meteorologia e a construção civil. Chuva, vento, tempo seco, calor, excesso de humidade e outros fatores são extremamente prejudiciais às obras e à atividade da construção. 

O cronograma das obras é diretamente afetado, podendo gerar um prejuízo incalculável. A criação de um plano, capaz de prever este tipo de situações, não é nada fácil principalmente pela imprevisibilidade de algumas situações.

Certos padrões de distribuição de chuvas que são observados há décadas, por exemplo, têm sofrido algumas alterações principalmente nestes últimos tempos, onde se tem abordado bastante a temática das alterações climáticas - com a ocorrência de episódios de fortes tempestades, superaquecimentos e outros fenómenos atribuídos ao ser humano. 

Da Associação dos Engenheiros Civis Portugueses à Ordem dos Engenheiros

A Associação dos Engenheiros Civis Portugueses (AECP), primeira associação profissional de engenheiros portuguesa, foi, recordando o último artigo, criada em 1869, permanecendo activa até à constituição da Ordem dos Engenheiros em 1936.
Uma vez organizados em associação, os engenheiros empenharam-se no sentido da afirmação e reforço da sua identidade colectiva: assumindo-se como classe profissional dotada de uma competência específica e identificável, reivindicando o seu lugar na sociedade. Foi precisamente com o propósito de dar efectiva expressão à organização dos engenheiros como corpo e como classe, que a AECP se empenhou na revisão dos seus estatutos em Dezembro de 1917. Processo de actualização estatutária em que, pela primeira vez, se fez notar a intenção de dotar a Associação da missão de defesa de interesses de ordem laboral. Define-se como “engenheiro civil todo o indivíduo nacional ou estrangeiro, residente em território português, que possua o diploma de engenheiro em qualquer das especialidades em que se agrupam conhecimento que constituem a arte e a ciência da engenharia”, acrescentando-se que!os diplomas de engenheiro respeitavam aos passados por escolas de engenharia nacionais ou por escolas de engenharia estrangeiras acreditadas mundialmente. Esclarece-se também que, entre outros, é função da Associação “defender os interesses profissionais e materiais dos engenheiros portugueses sócios da Associação e que exerçam a sua profissão em território português, prestando-lhes todo o apoio necessário, quando se julgue útil aos interesses gerais da classe”. Ficava assim explicitamente anunciado o caminho que, trilhado, seria aprofundado nos anos seguintes, catapultando a Associação muito para lá da sua natureza e vocação originais, de natureza eminentemente científicas. (Ordem dos Engenheiros)

Visita ao Palácio Nacional de Mafra

Numa organização da Ordem dos Engenheiros - Delegação de Braga, realizou-se hoje a visita ao Palácio Nacional de Mafra, com a participação de cerca de 30 engenheiros. Uma obra de excelência que se encontra em execução, quase a terminar.