sexta-feira, 25 de abril de 2025

25/04/1974

Em 1970, de um total de 2,8 milhões de famílias, 35 mil viviam em barracas e 620 mil viviam em casas sobre-ocupadas. 

A situação herdada do fascismo, em matéria de alojamento, pode avaliar-se na base dos seguintes indicadores conhecidos:

- déficit de 600 mil alojamentos

- 25% da população vivia sem condições de habitabilidade

- 52% não possuía abastecimento de água

- 53% não possuía energia eléctrica

- 60% não possuía rede de esgotos

- 67% não possuía instalações sanitárias

40% da população que vivia em condições precárias residia nos distritos de Lisboa e Porto, muita dela composta por migrantes rurais que haviam partido para as cidades em procura de melhores condições de vida.

Enquadrado no processo revolucionário iniciado em 1974, o Serviço de Apoio Ambulatório Local (SAAL) promoveu uma via alternativa para a resolução das carências de alojamento das classes populares, através da transformação e melhoramento dos seus bairros degradados. De Norte a Sul do país, moradores, quadros técnicos e entidades locais e estatais procuraram, num esforço intensivo e coletivo, dar voz, casa e cidade aos setores mais marginalizados da população.

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